{A indústria mineira sinalizou dificuldades de recuperação no mês passado, devido ao menor número de dias trabalhadores e ao recuo do emprego pela quinta vez consecutiva. Segundo dados da Sondagem Industrial, divulgados ontem pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), o indicador de evolução da produção recuou 4,2 pontos percentuais entre julho (54,9 pontos) e agosto (50,7 pontos).
Já a utilização da capacidade instalada do setor seguiu abaixo dos 50 pontos em agosto, mostrando que a indústria operou com capacidade inferior à habitual para o mês. O índice ficou em 43,3 pontos no mês passado, um pequeno avanço de 0,2 ponto percentual na comparação com o mês anterior. Em relação a agosto do ano passado, o crescimento foi de 0,3 ponto percentual.
Os estoques de produtos finais caíram para 49,8% em agosto. Apesar do recuo, o indicador de estoque efetivo em relação ao planejado apontou, pela 33ª vez seguida, acúmulo indesejado.
Para este semestre, os empresários preveem aumento da demanda, da compra de matérias-primas e do número de empregados, expectativas que podem ser atribuídas ao encaminhamento favorável da reforma da previdência, inflação controlada, pespectivas de queda da Selic e à liberação de recursos do FGTS.